Governo deverá aceitar 7,7% para manter o fator
Paulo Muzzolon
do Agora
O governo deve recuar e aceitar o reajuste de 7,7% para os aposentados que ganham mais que o salário mínimo aprovado na Câmara dos Deputados, em troca da derrubada do fim do fator previdenciário, que também passou na Casa. As duas medidas serão analisadas, a partir desta semana, no Senado.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, deverá, nesta semana, fazer reuniões com senadores para tentar derrubar as medidas aprovadas na Câmara. Porém, segundo o Agora apurou com fontes do governo, o ministro deverá negociar o reajuste de 7,7%, caso o fim do fator seja derrubado. O governo concedeu 6,14% em janeiro.
Padilha reclama que o fim do índice, que é aplicado nas aposentadorias por tempo de contribuição e pode reduzir em até 40% o benefício de quem se aposenta muito novo, não foi sequer discutido entre os parlamentares.
Pois é, o governo mão cansa de dar investidas contra os aposentados. Primeiro criou aquele terror na Camara para dificultar as votações do reajuste dos aposentados e da derrubada do Fator previdenciário, agora, ameaça intervir no Senado, apresentando uma PROPOSTA INDECENTE, ou seja, trocar o reajuste já aprovado na Camara pela manutenção do Fator Previdenciário. Acho isso um despropósito, visto que segundo a própria Constituição Federal, OS PODERES SÃO HARMÕNICOS E AUTÕNOMOS. Se houver interferencia do Executivo no Legislativo a Democracia ficará violada, uma vez que a independencia não deve ser ameaçada. Caso isso aconteça, instala-se a MEIA DEMOCRACIA, então deve-se modificar o texto Constitucional e acrescentar " Os tres Poderes são independentes e harmonicos ressalvado os interesses do Executivo". Aí, podem fazer o que quizerem que não ofendem as Letras da Lei Maior.
terça-feira, 11 de maio de 2010
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