quinta-feira, 22 de novembro de 2012

FATOR PREVIDENCIÁRIO EM TEMPOS DE MENTIRA

POIS É, em 20/10/12 postei no Blog: www.aposentadoinconformado.blogspot.com um comentário intitulado "VOTAÇÃO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO, CAROCHINHA NÃO, PINÓQUIO MESMO". Não sei se alguém leu ou se fez alguma análise. Na verdade, eu duvidava de que MARCO MAIA cumpriria a sua palavra em relação a votção do FATOR. Eu estava certo,prova disso é lerem a Reportagem abaixo e concluirão que tenho razão. MARCO MAIA está enrolando o trabalhador e aposentado empurrando a Decisão para que chegue janeiro/13 e aí ele não poderá fazer mais nada,visto que seu Mandato como Presidente da Casa vai expirar. Então poderá dizer que tentou mas não conseguiu. Acredito que seus eleitores de CANOAS devem estar decepcionados pois, até então eu esperava ser ele UM HOMEM DE PALAVRA. Decepção para CANOAS, decepção para o BRASIL. Esta é a pura verdade, ACREDITE QUEM QUIZER. Os aposentados brasileiros e as entidades que os representam estão decepcionados com a insegurança e falta de firmeza política do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT). Há poucos dias, no seu escritório em Canoas-RS, ele prometeu para os dirigentes gaúchos da COBAP e da FETAPERGS que colocaria na pauta de votações o projeto de lei que extingue o Fator Previdenciário logo após as eleições. Confiantes em sua palavra, os aposentados deixaram de efetuar manifestos, dando uma trégua e cancelando ações e protestos em frente aos escritórios políticos de Marco Maia, Arlindo Chinaglia, Henrique Eduardo Alves, entre outros. O presidente da Câmara repetiu essa mesma promessa de votar o fim do fator em reunião realizada em Brasília, mas até agora vem deixando a desejar, utilizando uma série de "desculpas" e "argumentos" para escapar do compromisso com os aposentados (já que seu mandato como presidente da casa termina no final deste ano). WARLEY QUER ATITUDES "Respeito muito a pessoa de Marco Maia, mas vejo que ele está querendo poupar a presidente Dilma do desgaste de vetar ou não o nosso projeto. Queremos apenas que o presidente da Câmara faça a sua parte e deixe os deputados votarem. Tenho certeza que a maioria vai aprovar a queda do fator. Ficará depois na consciência de Dilma sancionar ou vetar, ainda mais sabendo que será candidata a reeleição em 2014", analisou o presidente da COBAP, Warley Martins. MAIA AINDA TENTAR COSTURAR O presidente da Câmara, Marco Maia, disse agora pouco que está intermediando uma reunião do governo com a COBAP e as centrais sindicais para que o Executivo ouça as reivindicações dos trabalhadores e aposentados e tente chegar a um acordo para a votação do projeto (PL 3299/08) que põe fim ao fator previdenciário. "O meu esforço é no sentido de votar algo que trate sobre o fator aqui na Casa, mas que seja real, que tenha efeito direto na vida dos trabalhadores", ressaltou o presidente da Câmara. "Qualquer medida que seja votada, que não tenha, nesse caso específico, o aval do governo, pode significar um veto ali na frente, o que pode fazer voltar tudo à estaca zero. Nós estamos trabalhando para que isso não aconteça", disse Maia. O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) disse que a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, pode receber a COBAP e as centrais sindicais na semana que vem. Ele afirmou também que os deputados do PDT, PTB, PSC, PR e PSD aceitaram retirar a obstrução prevista para a sessão de hoje porque havia projetos de interesse dos trabalhadores na pauta. No entanto, a COBAP e as centrais sindicais estão programando novas manifestações contra o fator previdenciário e, se não houver acordo para votação da PL 3299/08, os deputados vão obstruir novas votações, inclusive a do Orçamento de 2013, que precisa ser aprovado até o fim do ano. MENTIRAS DE CHINAGLIA O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que o fim do fator previdenciário não pode ser votado até que o governo tenha certeza do impacto da medida nas contas da Previdência. Ele lembra que desde a criação do fator, em 1999, o governo já economizou R$ 56 bilhões com a redução das aposentadorias. Segundo Chinaglia, há o receio de que ações na justiça possam gerar um déficit ainda maior na Previdência. Apesar de respeitar Chinaglia, a COBAP não admite que ninguém ocupe espaço na mídia para dizer que a Previdência está deficitária. Se isso fosse verdade, o governo jamais iria desonerar a folha de pagamento do INSS para ajudar os grandes empresários. E tem mais, o PT de Chinaglia era contra o fator previdenciário até tornar-se governo, agora mudou radicalmente seu discurso.

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