terça-feira, 30 de agosto de 2011

Somos desiguais perante a lei?

Vejam só, senhores, conforme anuncia a Reportagem abaixo, o Governo já acusa um déficit de 59 bilhões com os custos dos aposentados do serviço Público e pasmem, apenas 950 mil sevidores. Pelas contas deles, a Previdencia Social aproxima-se dos 39 bilhões para 24 MILHÕES DE APOSENTADOS DO INSS. Assim sendo o déficit per capta do INSS é de R$1.625,00 e do servidor público é de R$60.000,00, quer dizer, o servidor público gera um déficit 36,92 vezes mais para cada um aposentado do INSS. A diferença é gritante e mesmo assim a base aliada na Camara , Governo e seus técnicos ainda tem coragem de dizer que se os aposentados receberem um aumento justo e as reparações de direito, vão complicar a Previdencia. SERÁ? Onde está a coerência, a lógica e a verdade? Penso que o sistema previdenciário deveria ser único e da mesma forma todos obedecendo a mesma regra porque da forma que está o art. 5º da Constituição Federal perde a razão de existir.

Em segunda-feira 29/8/2011, às 12:20

O déficit da Previdência do Regime Próprio da União deverá chegar a R$ 57 bilhões este ano, segundo estimativa apresentada hoje pelo secretário de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social, Jaime Mariz. "O déficit está crescendo 10% ao ano. Isso é algo que nos preocupa", avaliou.

No ano passado, o rombo foi de R$ 51 bilhões, dos quais R$ 19 bilhões são específicos dos militares. Com essa perspectiva de crescimento do resultado negativo, o valor do déficit se aproxima cada vez mais, conforme Mariz, à ordem de grandeza do orçamento do Ministério da Educação - de cerca de R$ 60 bilhões - e da Saúde, de aproximadamente R$ 70 bilhões. O saldo vermelho dessa conta é bancado pelo Tesouro Nacional.

Dois pontos tornam esse cenário ainda mais nebuloso. O primeiro é o número de assistidos, que, no regime próprio, é de apenas 950 mil pessoas. Para se ter uma ideia, o regime geral abrange um total 24 milhões de contribuintes da iniciativa privada. No ano passado, o déficit da Previdência desse grupo de pessoas custou ao Tesouro Nacional R$ 43 bilhões e a expectativa é a de que, com o aumento da arrecadação gerado pelo crescimento da formalização do mercado de trabalho, o rombo ceda para um intervalo entre R$ 38 bilhões e R$ 39 bilhões este ano.

O outro ponto é o de que, de acordo com o secretário, 40% dos 1,111 milhão de servidores que estão na ativa hoje e que estão no âmbito do regime próprio deverão se aposentar nos próximos cinco anos, deixando a conta ainda maior para o Tesouro. "A partir daí, com certeza, o crescimento vai passar dos 10% ao ano e o déficit será aumentado ainda mais", disse Mariz.

O secretário salientou, ainda, que o sistema de partição simples, que existe hoje, está estrangulado, já que a relação do total de pessoas que contribuem para o regime próprio e o de aposentados é de 1,17. O ideal seria, de acordo com ele, uma proporção de quatro para um. "Há inviabilidade do sistema de partição existente hoje. Recolhe quem está na ativa para dar a quem está aposentado. Não se guardam recursos. Por isso esse déficit tão grande", avaliou.

Em segunda-feira 29/8/2011, às 12:20

O déficit da Previdência do Regime Próprio da União deverá chegar a R$ 57 bilhões este ano, segundo estimativa apresentada hoje pelo secretário de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social, Jaime Mariz. "O déficit está crescendo 10% ao ano. Isso é algo que nos preocupa", avaliou.

No ano passado, o rombo foi de R$ 51 bilhões, dos quais R$ 19 bilhões são específicos dos militares. Com essa perspectiva de crescimento do resultado negativo, o valor do déficit se aproxima cada vez mais, conforme Mariz, à ordem de grandeza do orçamento do Ministério da Educação - de cerca de R$ 60 bilhões - e da Saúde, de aproximadamente R$ 70 bilhões. O saldo vermelho dessa conta é bancado pelo Tesouro Nacional.

Dois pontos tornam esse cenário ainda mais nebuloso. O primeiro é o número de assistidos, que, no regime próprio, é de apenas 950 mil pessoas. Para se ter uma ideia, o regime geral abrange um total 24 milhões de contribuintes da iniciativa privada. No ano passado, o déficit da Previdência desse grupo de pessoas custou ao Tesouro Nacional R$ 43 bilhões e a expectativa é a de que, com o aumento da arrecadação gerado pelo crescimento da formalização do mercado de trabalho, o rombo ceda para um intervalo entre R$ 38 bilhões e R$ 39 bilhões este ano.

O outro ponto é o de que, de acordo com o secretário, 40% dos 1,111 milhão de servidores que estão na ativa hoje e que estão no âmbito do regime próprio deverão se aposentar nos próximos cinco anos, deixando a conta ainda maior para o Tesouro. "A partir daí, com certeza, o crescimento vai passar dos 10% ao ano e o déficit será aumentado ainda mais", disse Mariz.

O secretário salientou, ainda, que o sistema de partição simples, que existe hoje, está estrangulado, já que a relação do total de pessoas que contribuem para o regime próprio e o de aposentados é de 1,17. O ideal seria, de acordo com ele, uma proporção de quatro para um. "Há inviabilidade do sistema de partição existente hoje. Recolhe quem está na ativa para dar a quem está aposentado. Não se guardam recursos. Por isso esse déficit tão grande", avaliou.

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